É JUSTO A PUNIÇÃO PARA OS CLUBES DE FUTEBOL PELOS ATOS HOMOFÓBICOS DE SEUS TORCEDORES?
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai punir com multa e até perda de pontos os clubes cujos torcedores gritarem cantos homofóbicos em partidas do Campeonato Brasileiro. A punição vai ao encontro da decisão recente de criminalização da homofobia votada na Justiça comum pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Logo, as punições são enviadas ao clube e deixam de lado o problema e quem realmente o comete diariamente.
Em primeira análise, a Fifa, confederação de enorme relevância do esporte, já pune seleções por cantos homofóbicos das torcidas. Assim, em 2018, o Brasil teve que pagar R$ 450 mil por causa dos gritos de “bicha” durante os jogos das Eliminatórias para a Copa 2018. Dessa forma, os clubes pagaram a seleção quitou a dívida mas os problemas não se modificaram, dois anos após ainda continuam acontecendo de maneira repentina nos jogos em solo nacional brasileiro.
Sob esse viés, há discordância da maioria dos 20 times da Série A do Campeonato Brasileiro sobre a penalização por atitudes homofóbicas da torcida. “É um absurdo punir os clubes. Seria a mesma coisa que um cidadão ser assaltado e o prefeito e o governador serem punidos”, compara o ex- presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. Entretanto, enquanto os clubes são punidos e desaparecem com as dívidas de forma fútil, os possíveis indivíduos saem ilesos, sem punição severa, sem ter que pagar multa ou ter de ficar afastado dos estádios, e visualizando isso continua deliberando das mesmas atitudes.
Portanto, para que os gritos homofóbicos nas arquibancadas chegue próximo ao fim é necessário atitudes diferentes das federações. Ademais, é necessário que o presidente da Fifa em parceria ao presidente da CBF que tome medidas justamente aos seus ministros e conselho de colocar punições severas aos agressores dos gritos, identificar por meio das câmeras nos estádios e não deixar com que essa pessoa possa ter essa liberdade novamente, só assim seráo finalizados os preconceitos diante a homofobia nos estádios de futebol.
Autor: Matheus Fernando de Morais
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